IFIX regista a sétima queda consecutiva, e bate a mínima!

IFIX acumula sete quedas seguidas e fecha no menor patamar desde junho; entenda os motivos e as perspectivas para os fundos imobiliários.

O principal índice de fundos imobiliários da Bolsa brasileira, o IFIX, encerrou o pregão desta terça-feira (23) em queda de 0,24%, aos 3.432,71 pontos;

Marcando o menor patamar desde 23 de junho, quando havia fechado em 3.429,82 pontos.

A performance negativa do índice representa a sétima queda seguida, consolidando uma sequência de perdas que preocupa o investidor que busca renda passiva via fundos imobiliários (FIIs).

Somente nesta semana, o IFIX já acumula um recuo de 0,93%, enquanto em julho, a queda atinge 1,47%;

Sinalizando a possibilidade de encerramento do mês no vermelho pela primeira vez desde janeiro, após cinco meses consecutivos de valorização.

Queda do IFIX gera Dia de contraste no mercado

O comportamento do mercado de FIIs destoou de outros indicadores da Bolsa.

O Ibovespa operou em alta e o dólar comercial apresentou queda, refletindo um maior apetite ao risco por parte dos investidores em outros segmentos.

Ainda assim, o setor imobiliário não acompanhou o otimismo.

No início do pregão, o IFIX chegou a operar no positivo, alcançando a máxima do dia nos primeiros minutos.

Contudo, perdeu força rapidamente e entrou em queda ainda na primeira hora de negociação. Houve uma breve recuperação no início da tarde, mas insuficiente para sustentar uma reversão.

O índice voltou a recuar e terminou próximo da mínima do dia.

Reação do mercado e expectativas para o IFIX

A sequência de quedas do IFIX é explicada por uma combinação de fatores: maior cautela com os juros futuros;

Expectativa sobre a política monetária do Banco Central e o movimento de realização de lucros por parte dos investidores após meses de valorização dos FIIs.

Além disso, o volume de negociações e a liquidez de parte dos fundos vêm mostrando sinais de enfraquecimento nas últimas sessões, o que contribui para a instabilidade do índice.

Investidores institucionais também parecem estar reavaliando o peso dos fundos imobiliários em suas carteiras diante de alternativas mais atrativas em renda fixa no curto prazo.

Especialistas apontam que, apesar do momento de correção, o cenário de médio e longo prazo para os FIIs permanece positivo;

Especialmente em segmentos como galpões logísticos, fundos de papel atrelados ao IPCA e FIIs com contratos atípicos.

Para o investidor de perfil mais conservador, a queda recente pode representar uma oportunidade de entrada com preços mais descontados, desde que os fundamentos dos ativos sejam sólidos.

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