DEVA11 Está Barato? Veja os Riscos, Oportunidades e mais!

O DEVA11, sigla do Devant Recebíveis Imobiliários Fundo de Investimento Imobiliário, é um dos FIIs de papel mais comentados do mercado atualmente.

Com uma proposta de alto retorno, foco em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e uma estratégia de gestão ativa;

O fundo se destaca pelo elevado dividend yield, baixa vacância e forte presença na carteira de investidores que buscam renda mensal e diversificação no setor imobiliário.

Neste artigo, você vai entender o que é o DEVA11, como ele funciona, seus principais números, vantagens e riscos, e se ainda vale a pena investir no DEVA11 em 2025.

O que é o DEVA11?

O DEVA11 é um fundo imobiliário do tipo fundo de papel, ou seja, ao invés de investir diretamente em imóveis físicos, ele direciona seu capital para ativos financeiros do setor imobiliário, como:

• CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários)

• Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

• Letras Hipotecárias (LH)

• Cotas de outros FIIs

O fundo pertence ao segmento de Títulos e Valores Mobiliários, tem prazo indeterminado, gestão ativa e um mandato voltado para renda mensal, sendo acessível ao público geral.

Atualmente, o DEVA11 conta com 89.640 cotistas e um valor patrimonial total de R$ 1,36 bilhão.

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Como funciona o modelo de investimentos do DEVA11?

A principal estratégia do DEVA11 é investir em CRIs — títulos de crédito lastreados em operações do setor imobiliário;

Buscando rentabilidade acima da média com pagamentos mensais de dividendos.

A gestão busca papéis com boas garantias, spreads atrativos e diversificação entre os emissores e setores (residencial, logístico, corporativo etc.).

Um diferencial importante é que o fundo não possui vacância, já que seus ativos são instrumentos de dívida e não imóveis físicos.

Isso traz previsibilidade de receita e menor risco de oscilação no curto prazo, tornando-o atrativo para quem busca renda passiva mensal com menos exposição à volatilidade dos imóveis.

Outro dado que chama atenção é o P/VP de apenas 0,35, ou seja, o fundo está sendo negociado na bolsa com desconto de 65% em relação ao seu valor patrimonial;

O que pode indicar oportunidade de entrada — mas também exige cautela quanto à qualidade da carteira e ao risco de crédito dos ativos.

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Dividendos do DEVA11: histórico e retorno

O DEVA11 tem se destacado por entregar rendimentos consistentes, mesmo em cenários adversos.

Nos últimos 12 meses, o fundo acumula um dividend yield de 15,46%, colocando-o entre os FIIs mais rentáveis da B3.

Veja abaixo o histórico recente de dividendos pagos:

O fundo distribui dividendos mensalmente, como é padrão nos FIIs, e o pagamento é isento de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Vantagens e desvantagens do DEVA11

Vantagens de se investir no DEVA11

• Dividend Yield elevado, acima de 15% ao ano

• Isenção de IR nos rendimentos

• Desconto significativo sobre o valor patrimonial (P/VP = 0,35)

• Vacância zero, por ser fundo de papel

• Gestão ativa, que permite adaptação ao cenário econômico

• Diversificação entre CRIs e emissores

Desvantagens do DEVA11

• Risco de crédito elevado, pois o retorno vem de dívidas de terceiros

• Volatilidade de preço das cotas, que pode gerar perdas para quem precisar vender no curto prazo

• Possível concentração de risco em emissores ou setores específicos

• Menor transparência na análise dos CRIs em comparação a imóveis físicos

• Excesso de alavancagem em alguns momentos do histórico do fundo

DEVA11 ainda vale a pena em 2025?

O DEVA11 continua sendo uma alternativa atrativa para investidores que buscam renda passiva mensal elevada e estão dispostos a assumir riscos de crédito em troca de maior retorno.

Seu modelo baseado em CRIs diversificados permite ao fundo entregar dividendos acima da média, como mostra o seu DY de 15,46% nos últimos 12 meses.

O desconto expressivo em relação ao valor patrimonial (P/VP de 0,35) pode sugerir potencial de valorização;

Mas também reflete o receio do mercado quanto à qualidade da carteira e à exposição a riscos de inadimplência ou reestruturações.

Para investidores mais experientes, o DEVA11 pode representar uma excelente fonte de renda complementar;

Desde que seja acompanhado de uma análise criteriosa da carteira, liquidez e nível de risco dos CRIs.

Já para iniciantes, é fundamental entender que o alto rendimento vem acompanhado de maior volatilidade e risco de crédito — não se trata de um fundo isento de riscos.

Em resumo, vale a pena investir no DEVA11 se você busca alto retorno e entende os riscos envolvidos.

Ele não substitui FIIs de tijolo ou fundos mais conservadores, mas pode compor uma carteira diversificada, especialmente para investidores com foco em renda mensal e longo prazo.

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