Copel - Taesa ou Isa Energia? Comparamos!

Comparação das empresas de Energia Elétrica!

Comparação das empresas de energia- Taesa -Copel- Isa
Comparamos as ações de Energia – Copel, Isa Energia e Taesa.

Comparação das empresas de energia – Copel, Taesa e Isa Energia – Sumário Executivo Delas

O presente relatório oferece uma análise aprofundada de três das principais empresas do setor elétrico brasileiro: Taesa (TAEE11), Isa Energia (ISAE4) e Copel (CPLE6).

Embora as três atuem no segmento de infraestrutura, suas estratégias de negócio, saúde financeira e, consequentemente, as teses de investimento que apresentam ao mercado, diferem substancialmente.

A Taesa, historicamente reconhecida por seu perfil de alto dividendo, enfrenta um momento de alta alavancagem e a necessidade de investimentos agressivos para compensar o vencimento de concessões.

A Isa Energia adota uma abordagem mais conservadora, priorizando a disciplina financeira e a execução de um robusto pipeline de projetos já garantidos, o que lhe confere maior previsibilidade.

Por fim, a Copel, após o marco de sua privatização em 2023, está em uma fase de transformação que busca maximizar a eficiência operacional e o retorno ao acionista, desbloqueando valor de maneira que não era possível sob o controle estatal.

A comparação entre as empresas revela que cada uma se encontra em uma etapa corporativa distinta, com riscos e oportunidades singulares.

A decisão de investimento entre elas dependerá diretamente do perfil do investidor e de sua tolerância a riscos específicos, sejam eles relacionados à alavancagem e à concorrência de mercado (Taesa), à execução de projetos (Isa Energia) ou à transição pós-privatização (Copel).

Tabela I: Destaques Financeiros e Estratégicos (1T25 e Projeções)

MétricaTaesa (TAEE11)Isa Energia (ISAE4)Copel (CPLE6)
Lucro Líquido Regulatório (1T25)R$ 188,3 milhõesR$ 337,4 milhõesR$ 664,7 milhões
EBITDA Regulatório (1T25)R$ 509,6 milhõesR$ 923,3 milhõesR$ 1,736 bilhão
Alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA)4,1x2,6x2,3x
Plano de Investimento (Capex)Participar de leilão de R$ 7,6 biR$ 15 bilhões até 2028R$ 3,03 bilhões para 2025
Payout Projetado (2025)90% a 100%Mínimo de 75%Mínimo de 75%
Recomendação de Analistas“Manter” ou “Venda”“Compra” ou “Manter”“Compra”

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Comparamos as ações de Energia – Copel, Isa Energia e Taesa.

Taesa: A Estratégia de Transmissão Pura e de Alta Renda

Ações TAEE11 - Análise dos resultados do 1t25 da taesa

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (Taesa) é um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica no Brasil, com um modelo de negócio exclusivamente focado na construção, operação e manutenção de ativos de transmissão.

Atualmente, a empresa detém um total de 40 concessões, com 14.014 km de linhas em operação ou em construção e 101 subestações.

A receita da Taesa é baseada na Receita Anual Permitida (RAP), um modelo de remuneração previsível e ajustado pela inflação (IPCA e IGP-M), que não depende do volume de energia transportada.

Esse mecanismo de receita, inerente ao setor de transmissão, é a fundação de sua tese de investimento, posicionando a empresa como um ativo defensivo e atraente para investidores que buscam renda passiva.

A principal questão estratégica que se impõe à Taesa é a necessidade de recompor sua RAP.

Com o vencimento de algumas concessões ao longo do tempo, a empresa precisa participar ativamente dos leilões de transmissão promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) ou realizar aquisições (projetos brownfield) para assegurar a sustentabilidade de sua receita no longo prazo.

A busca contínua por novos projetos, portanto, é um pilar de sua estratégia de crescimento.

Isa Energia: O Gigante Disciplinado da Transmissão

Analise completa dos resultados da Isa Energia (isae4).

A Isa Energia, ex-Isa Cteep, é a maior transmissora privada de energia elétrica do país, sendo responsável por cerca de 30% de toda a energia transmitida no Brasil.

Com uma vasta infraestrutura de 23 mil km de linhas em 18 estados e 35 concessões, a empresa também opera no segmento de transmissão pura.

No entanto, sua abordagem estratégica se diferencia da Taesa.

A companhia adota uma gestão focada na disciplina e na execução, com um plano de negócios que busca otimizar a análise de desempenho para a tomada de decisões.

O crescimento da Isa Energia está fundamentado na execução de um robusto pipeline de projetos já garantidos, sejam eles oriundos de leilões passados (greenfield) ou de reforços e melhorias em sua rede existente.

A empresa tem demonstrado uma postura cautelosa e seletiva em relação a novos leilões, como evidenciado pela decisão de não participar de certames recentes e futuros, a fim de manter sua sólida disciplina financeira e seu rating de crédito, considerado Triple A (AAA).

Copel: A Gigante Integrada e a Transformação Pós-Privatização

Copel - faz sentido investir nas ações CPLE3,CPLE5,E CPLE6?

A Copel se distingue por seu modelo de negócio verticalmente integrado, que abrange os segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica.

Contudo, a privatização concluída em 2023, que movimentou R$ 5,2 bilhões e foi a terceira maior oferta do setor elétrico global naquele ano, transformou radicalmente seu perfil corporativo.

A companhia deixou de ser uma estatal controlada pelo governo do Paraná para se tornar uma ” corporation” com capital pulverizado, embora o Estado ainda detenha uma “golden share” com poder de veto em decisões estratégicas.

A principal implicação dessa mudança é que a Copel agora opera com o objetivo central de maximizar o valor para o acionista.

Anteriormente, parte de seus lucros era direcionada aos cofres públicos do Estado, e suas decisões estratégicas podiam ser influenciadas por fatores políticos.

Com a nova gestão privada, o foco está na eficiência, na otimização de custos e na realocação de capital para ativos mais rentáveis, o que se manifesta na venda de usinas de pequeno porte e no aumento de investimentos em áreas-chave como a distribuição.

Este processo de otimização tem o potencial de desbloquear valor significativo, o que diferencia a Copel de suas concorrentes de transmissão pura.

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Comparação das empresas de energia – Análise Financeira e Desempenho Operacional (1T25)

A análise dos resultados do primeiro trimestre de 2025 para cada empresa revela as implicações diretas de seus modelos de negócio e de seus respectivos momentos corporativos.

Tabela II: Destaques Financeiros do 1T25 (R$ Milhões)

MétricaTaesaIsa EnergiaCopel
Receita Líquida597,9 (+3,8% A/A)1.131,9 (+2,1% A/A)5.900,0 (+9% A/A)
EBITDA Regulatório509,6 (+6,9% A/A)923,3 (+2,9% A/A)1.736,0 (+24,1% A/A)
Margem EBITDA Ajustada85,2% (+2,4 p.p.)81,6% (+0,6 p.p.)25,5% (+1 p.p.)
Lucro Líquido Regulatório188,3 (-0,7% A/A)337,4 (-17,6% A/A)664,7 (+24,6% A/A)
Dívida Líquida11.542,0 (+7,1% A/A)12.119,7 (+49,0% A/A)12.900,0 (vs. R$ 14,9 bi 4T24)
Alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA)4,1x (+0,3 p.p.)2,6x2,3x (vs. 2,6x em 2024)

Taesa: Estabilidade em Receita e Queda no Lucro

TAEE11 - Veja a Análise completa dos resultados do 1t25 da taesa

A Taesa apresentou um trimestre com receita líquida de R$ 597,9 milhões, um crescimento de 3,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

O EBITDA regulatório também cresceu 6,9% na mesma base comparativa, atingindo R$ 509,6 milhões, impulsionado por uma margem ajustada impressionante de 85,2%.

No entanto, o lucro líquido regulatório da companhia registrou uma pequena queda de 0,7%, chegando a R$ 188,3 milhões.

A discrepância entre o crescimento da receita e a retração do lucro sinaliza uma pressão sobre as despesas financeiras, um reflexo do aumento de 7,1% na dívida líquida, que alcançou R$ 11,542 bilhões.

O indicador de alavancagem, medido pela relação Dívida Líquida/EBITDA, subiu para 4,1x, um nível que acende um sinal de alerta para o mercado.

Isa Energia: Lucro Impactado por Fatores Não Recorrentes e Receita em Crescimento

ISAE4 - Analise dos resultados do 1t25 da Isa Energia

A Isa Energia reportou um crescimento de 2,1% em sua receita líquida regulatória, que totalizou R$ 1,131 bilhão no 1T25.

O EBITDA também avançou 2,9% para R$ 923,3 milhões, com uma margem de 81,6%.3 No entanto, seu lucro líquido recuou 17,6% para R$ 337,4 milhões.

Esse resultado, em particular a queda do lucro, foi impactado pela redução de 12% nos recebimentos da Rede Básica Sistema Existente (RBSE), indenizações pagas pela ANEEL.

Em contrapartida, a receita que não considera essas indenizações teve um crescimento de 18%.

Essa análise segmentada demonstra que, excluindo o componente regulatório da RBSE, as receitas operacionais da empresa estão em forte crescimento.

Copel: O Boom de Lucro Pós-Privatização

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A Copel apresentou um trimestre com forte crescimento em suas métricas financeiras.

O lucro líquido atingiu R$ 664,7 milhões, um aumento de 24,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Da mesma forma, o EBITDA cresceu 24,1%, totalizando R$ 1,736 bilhão, enquanto a receita líquida avançou 9% para R$ 5,9 bilhões.

O crescimento expressivo do lucro da Copel pode ser explicado por uma combinação de fatores.

A venda de 13 usinas de pequeno porte impulsionou o resultado, mostrando a nova estratégia de desinvestimento em ativos fora do

core business. Além disso, análises de mercado apontam que parte da melhora no lucro no ano anterior foi resultado do não pagamento de PIS e Cofins após a privatização.

Esse cenário demonstra que o crescimento da Copel não é puramente orgânico, mas também impulsionado por ajustes estratégicos e ganhos de capital que foram possibilitados pela mudança de controle.

A nova gestão tem focado em desbloquear valor ao otimizar o portfólio da empresa e direcionar os recursos para áreas mais rentáveis.

Comparação das empresas de energiaPlano de Investimentos e Crescimento Estratégico

Comparação das empresas de energia - Copel-Taesa e Isa Energia
Comparamos as ações de Energia – Copel, Isa Energia e Taesa.

Taesa e a Expansão via Leilões: Risco para a Sustentabilidade Futura

O plano de expansão da Taesa se baseia na participação ativa em leilões de transmissão e em aquisições estratégicas.

A empresa planeja participar do leilão da ANEEL previsto para outubro de 2025, com um investimento estimado de R$ 7,6 bilhões.

A aposta em novos projetos é essencial para a Taesa, pois lhe permite compensar a receita que será perdida com o vencimento de concessões mais antigas e sustentar seu crescimento no longo prazo.

No entanto, a estratégia da Taesa gera um conflito de interesses. O setor de transmissão tem se tornado cada vez mais competitivo, e os projetos de leilão recentes têm apresentado menor rentabilidade.

A empresa mantém uma política de payout de 90% a 100% do lucro líquido regulatório e, ao mesmo tempo, opera com um alto nível de alavancagem, de 4,1x.

Essa combinação levanta a questão de como a empresa financiará seus novos investimentos.

A gestão pode precisar recorrer a mais dívida para bancar os projetos e manter a política de dividendos, ou, em alternativa, reduzir os proventos para liberar capital para o crescimento, o que comprometeria sua principal tese de investimento.

Isa Energia: A Execução como Prioridade e a Disciplina Financeira

Em contraste com a Taesa, a Isa Energia tem um plano de investimentos robusto de R$ 15 bilhões até 2028, com R$ 10 bilhões já direcionados para sete projetos greenfield em construção.

A empresa decidiu não participar dos leilões de transmissão de 2024 e 2025, uma decisão que, segundo executivos, foi tomada para manter a disciplina financeira e o rating de crédito.

Essa estratégia de priorizar a execução de projetos existentes, ao invés de buscar novos, é vista como um ponto de grande solidez pela comunidade de analistas.

A Isa Energia pode sustentar seu crescimento futuro sem a necessidade de competir em leilões cada vez mais caros e arriscados, o que confere maior previsibilidade ao seu fluxo de caixa

A empresa entende que, com seu grande pipeline de R$ 15 bilhões, o crescimento rentável já está endereçado, permitindo-lhe focar na entrega dos projetos sem comprometer sua saúde financeira.

Copel Pós-Privatização: Capital e Eficiência no Centro da Estratégia

O plano de investimentos da Copel para 2025 é de R$ 3,03 bilhões, com um aumento de 14,5% nos investimentos do 1T25 em relação ao ano anterior.

A maior parte dos recursos será direcionada para obras de melhoria na rede de distribuição, um segmento de grande importância para a companhia.

A privatização da empresa permitiu uma alocação de recursos mais eficiente, com a gestão focada em projetos com maior retorno sobre o capital investido.

A diversificação da matriz energética da Copel, que incluiu a compra de usinas eólicas e solares, também reduz sua exposição ao risco hidrológico, um fator que já impactou seus resultados no passado.

Analistas têm uma visão positiva da Copel pós-privatização, com o Citi mantendo uma recomendação de “Compra” e um preço-alvo de R$ 14, um potencial de valorização de 17,5% em relação ao preço atual.

A tese de investimento na empresa é que a nova gestão tem a liberdade de buscar eficiências e alocar capital em áreas que não eram prioritárias no controle estatal.

Comparação das empresas de energia – Política de Dividendos e Remuneração aos Acionistas

O pagamento de dividendos é um dos principais diferenciais competitivos das empresas de energia elétrica. No entanto, a sustentabilidade desses proventos é o fator-chave a ser analisado.

Tabela III: Comparativo de Política de Dividendos e Payout (2025E)

MétricaTaesaIsa EnergiaCopel
Política de Payout90% a 100% do lucro líquido regulatórioMínimo de 75% do lucro líquido regulatórioMínimo de 75% do lucro líquido
Frequência MínimaNão especificadaUma vez por ano (pode ser parcelado)Duas vezes ao ano
Payout 1T25100%N/A (payout de 2024 foi 75%)N/A (política foi aprovada no período)
Dividend Yield Projetado (2025)8,25%7,73% a 8,81%6,11%

Taesa: O Alto Payout em Xeque

A Taesa tem uma política de remuneração robusta, com um payout de 90% a 100% do lucro líquido regulatório a partir de 2025, e de fato distribuiu 100% no 1T25.

A empresa tem um histórico de pagamentos acima do mínimo estatutário de 50%, o que a tornou uma favorita entre os investidores de dividendos.

Contudo, essa generosidade levanta sérias preocupações.

A alavancagem da Taesa em 4,1x é um ponto de atenção, pois o alto payout pode ter sido financiado por dívida no passado.

A combinação de um elevado endividamento com a necessidade de investimentos para manter sua receita no longo prazo gera um dilema de sustentabilidade.

A empresa precisará escolher entre cortar dividendos para financiar o crescimento ou continuar a se endividar para manter os proventos, aumentando o risco financeiro.

Isso explica por que, apesar do dividend yield projetado ser atrativo (8,25%), a Taesa não recebeu nenhuma recomendação de compra dos analistas.

Isa Energia: Dividendos Sustentáveis e Disciplina

ISAE4 - Analise dos resultados do 1t25 da Isa Energia

A prática da Isa Energia é distribuir um mínimo de 75% do lucro líquido regulatório.

Essa política tem sido consistentemente aplicada, com um payout de 75% no ano fiscal de 2024.

A empresa tem a flexibilidade de pagar dividendos em parcelas, o que foi bem recebido por parte do mercado.

A disciplina financeira da Isa Energia a posiciona como a favorita dos analistas para o pagamento de dividendos sustentáveis em 2025 e 2026, com um dividend yield projetado entre 7,73% e 8,81%.

A empresa é valorizada por seu foco na execução do pipeline de projetos já garantidos, o que lhe permite gerar um fluxo de caixa previsível para financiar seus investimentos e, ao mesmo tempo, manter um nível atrativo de proventos.

Ao evitar a corrida por novos leilões cada vez mais competitivos, a Isa Energia mitiga o risco de comprometer sua capacidade de pagamento de dividendos futuros.

Copel: A Nova Era de Dividendos Pós-Privatização

Distribuição de ativos da Copel pelo Brasil

A privatização da Copel permitiu a adoção de uma nova política de dividendos, aprovada em maio de 2025, que estabelece um payout mínimo de 75% do lucro líquido e uma frequência mínima de dois pagamentos anuais.

Essa mudança transformou a tese de investimento da empresa, alinhando-a com as expectativas do mercado privado.

O processo de privatização libera a Copel das amarras estatais, permitindo que a gestão se concentre em maximizar o valor para o acionista. Historicamente, parte dos lucros era alocada para o governo do Paraná.

Com a nova política, a empresa pode reter capital para investimentos estratégicos ou distribuí-lo de forma mais eficiente aos acionistas, tornando-se uma alternativa mais atraente para investidores de renda.

Essa nova direção é um dos principais fatores que levam os analistas a recomendarem a compra da ação, destacando seu potencial de valorização e o aumento da robustez de seus fundamentos.

Comparação das empresas de energiaRiscos Chave e Perspectivas de Mercado

Comparação das empresas de energia!
Comparamos as ações de Energia – Copel, Isa Energia e Taesa.

Comparação das empresas de energia – Riscos Regulatórios e Operacionais

As três empresas estão expostas a riscos regulatórios, em especial a Revisão Periódica da Receita Anual Permitida (RAP) da ANEEL, que impacta diretamente a receita das transmissoras.

As variações na RAP não são uniformes e dependem de fatores como correção monetária e a entrada de novos projetos em operação.

Para a Copel, um conjunto adicional de riscos está associado à sua privatização.

Embora o mercado a veja como um catalisador de eficiência, críticos apontam potenciais riscos como a precarização dos serviços e a perda de capital técnico e intelectual, como resultado do desligamento de parte dos funcionários.

A transformação de uma empresa estatal orientada para o serviço público em uma empresa privada orientada para o lucro pode gerar conflitos e incertezas operacionais.

O Consenso dos Analistas: De Quem o Mercado Gosta Mais?

O consenso do mercado reflete as estratégias e riscos de cada empresa:

  • Taesa: Não recebeu nenhuma indicação de “Compra” do mercado, com as recomendações se dividindo entre “Manter” e “Venda” para as ações. A principal preocupação é a sustentabilidade de sua alta política de dividendos diante de seu endividamento.

  • Isa Energia: Conta com indicações de “Compra” e “Manter”, com um consenso de visão neutra para as ações. É vista como uma opção mais segura que a Taesa, valorizando sua disciplina financeira.

  • Copel: Recebeu recomendações de “Compra” para as ações e um preço-alvo de R$ 12 a R$ 14. O mercado aposta na tese de desbloqueio de valor e eficiência pós-privatização.

Oque podemos concluir com essa Comparação das empresas de energia?

Comparação das empresas de energia - Confira!
Comparamos as ações de Energia – Copel, Isa Energia e Taesa.

A escolha entre Taesa, Isa Energia e Copel depende, em última análise, do perfil de risco e dos objetivos de cada investidor.

A análise detalhada das empresas revela que, embora atuem no mesmo setor, suas estratégias de gestão e momentos corporativos as tornam propostas de valor fundamentalmente diferentes.

  • Para o Investidor Focado em Renda: A Taesa oferece um yield historicamente alto, mas com um risco considerável para a sustentabilidade de seus proventos no longo prazo. A Isa Energia, por outro lado, oferece um yield um pouco mais baixo, mas com uma gestão mais prudente e um plano de crescimento com maior previsibilidade, tornando-a uma opção mais segura para a geração de renda passiva.

  • Para o Investidor de Crescimento e Valorização: A Copel se destaca como a principal oportunidade de investimento. O processo de privatização atua como um catalisador para a melhoria da eficiência e o aumento da rentabilidade, fatores que, a longo prazo, podem levar a uma valorização significativa da ação. O mercado ainda não parece ter precificado completamente o valor que será liberado pela nova gestão, o que sugere um potencial de crescimento.

  • Para o Investidor Conservador: A Isa Energia se apresenta como a opção mais sólida e defensiva entre as três. Ela combina a previsibilidade do modelo de negócio de transmissão pura com uma gestão que prioriza a saúde financeira e a execução de projetos já em carteira, em vez de se expor aos riscos de novos leilões competitivos e alavancagem excessiva.

O desempenho de cada uma dessas empresas e as respectivas teses de investimento são um reflexo direto de sua filosofia de gestão.

Enquanto a Taesa tem priorizado o alto pagamento de proventos, a Isa Energia tem priorizado a disciplina e a execução, e a Copel tem trilhado um caminho de transformação total para otimizar a alocação de capital e o retorno aos acionistas.

A decisão de investimento, portanto, não deve se basear apenas nos ativos, mas na compreensão da estratégia que a gestão de cada companhia está implementando.

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